13 de mayo de 2016

Desafios da formação contínua a distância para professores de Ciências


Desafios da formação contínua a distância para professores de Ciências

Paulo Sérgio García, Nelio Bizzo, Xavier Fazio


Resumen


Este estudo investigou as características pessoais, as preocupações, os desafios do processo de estudo e os investimentos (esforços) de um grupo de professores de ciências que participou, com sucesso, de cursos de formação contínua a distância (FCD) em uma universidade pública. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e analisados qualitativamente com a utilização de códigos e descritores. Autonomia, motivação, disciplina e responsabilidade foram algumas características pessoais encontradas nesta pesquisa. Preocupações relacionadas às exigências da formação, às expectativas em relação ao sucesso no curso, ao processo de interação, aos conhecimentos adquiridos e às tecnologias foram catalogadas. Os maiores desafios enfrentados pelos professores para conduzir, de forma satisfatória, o processo de estudo a distância estão relacionados com a organização, a disciplina e a autonomia. Os resultados mostraram, por fim, que são necessários investimentos intelectuais e emocionais para participar desse tipo de formação. Esses dados podem auxiliar os formadores na gestão do curso, assessorando os professores ao longo da FDC e potencializando suas aprendizagens.

Palabras clave

Formação contínua; professores de ciência; educação a distância.


Texto completo:

PDF (PORTUGUÊS (PORTUGAL))

Referencias

Barto, L. S. (2002). A teoria da distância transacional, a autonomia do aluno e o papel do professor na perspectiva de Moore: um breve comentário. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, 1 (2). [em línea] Disponível em: http://www.abed.org. br/revistacientifica/_English/cartas_ editor/documentos/teoria_distancia. htm (consulta 2012, 14 de maio).

Branco, J. C.; Oliveira, M. R. (2008). Educação a distância para professores em serviço: a voz das cursistas. 31ª Reunião ANPED. [em línea] Disponível em: http://www. anped.org.br/reunioes/31ra/1trabalho/ trabalho16.htm (consulta 2008, 4 de febrero).

Campos, D. M. S. (1993). Psicologia da aprendizagem. 23 ed. Petrópolis: Vozes.

Creswell, J. W. (2002). Educational research: Planning, conducting, and evaluating quantitative and qualitative research. New Jersey: Pearson Education, Inc.

Eliasquevici, M. K.; Fonseca, N. A. (2006). Pontos que facilitam ou dificultam a aprendizagem a distância online: a questão da autonomia. Revista Brasileira de Tecnologia Educacional, Ano. XXXIV.

Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. (2007). Programa Oficial do Curso “Educação Nutricional” a distância.

Ferreira, M. L. R. (1985). A Motivação nos adultos: factor fundamental de aproveitamento no ensino a distância. SINAL - Revista do Instituto Português de Ensino a Distância, 1, (29-43).

Ferreira, M. M. S.; Rezende. R.S.R. (2003). O trabalho de tutoria assumido pelo Programa de Educação a Distância da Universidade de Uberaba: um relato de experiência. Seminario ABED 2003. [em línea] Disponível em: www.abed. org?seminãrios2003/testo19.htm (consulta 2012, 18 de agosto).

Flick, U. (2009). Uma introdução à pesquisa qualitativa. 3 ed. Porto Alegre: Bookman. Flores, A. M. (2009). O feedback como recurso para a motivação e avaliação da aprendizagem na educação a distância. Congresso ABED 2009. [em línea] Disponível em: http://www. abed.org.br/congresso2009/CD/ trabalhos/1552009182855.pdf (consulta 2012, 18 de agosto).

Garcia, P. S. (2011). Formação contínua de professores de ciências: motivações e dificuldades vividas num curso de formação contínua a distância. Tese (Doutorado) - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo.

Giddens, A. (1991). As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP.

Gobson, C. C. (2003). Learners and learning: the need for theory. In: Moore, M. G.; Anderson, W. G. (Eds.). Handbook of Distance Education. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, (147- 160).

Keegan, D. (1996). Foundations of Distance Education. 3 ed. London: Routledge. Litwin, E. (2001). Educação a distância: temas para debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed.

Martins, A. M. (2002). Autonomia da escola: a (ex)tensão do tema nas políticas públicas. São Paulo: Cortez.

Morán, J. M.; Masetto, M. T.; Behrens, M. A. (2002). Novas tecnologias e mediação pedagógica. 5 ed. Campinas, SP: Papirus (Coleção Papirus Educação).

Moore, M. G. (2002). Teoria da distância transacional. Tradução: Wilson Azevedo. Revisão de tradução: José Manuel da Silva. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância, 1 (1).

Murray, E. (1986). Motivação e emoção. 5 ed. Trad. de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Guanabara.

Nóvoa, A. (1991). Concepções e práticas da formação contínua de professores: In: Nóvoa A. (Org.). Formação contínua de professores: realidade e perspectivas. Portugal: Universidade de Aveiro.

Oliveira, D. E. M. B. (2010). Educação a distância: a reconfiguração dos elementos didáticos. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de PósGraduação em Educação. Maringá.

Palloff R. M.; Pratt, K. (2003). The virtual student: A profile and guide to working with on-line students. San Francisco: Jossey-Bass Pfeiffer.

Pandit, N. R. (1996). The Creation of Theory: a Recent Application of the Grounded Theory Method, The Qualitative Report, 2 (4), (1-20).

Patton, M. Q. (1990). Qualitative evaluation and research methods. 2 ed. Newbury Park, CA: Sage.

Piaget, J. (1997). O julgamento moral na criança. Editora: Mestre Jou. São Paulo.

Rurato, P.; Golveia L. B.; Golveia J. B. (2007). As características dos Aprendentes na Educação a Distância: A particularidade de uma análise individualizada. Revista da FCHS, Universidade Fernando Pessoa, 4, (100-117).

Tractenberg, L. (2007). Motivação para o estudo da docência colaborativa online: um novo território a explorar. Congresso ABED 2007. [em línea] Disponível em: http://www.abed.org.br/ congresso2007/tc/562007122423AM. pdf (consulta 2012, 18 de agosto).

Silva, T. A. L.; Barros, J. L. V.; Viana, M. R. G. S. (2009). A questão do tempo na educação on-line: o que pensam os alunos virtuais. In: 19º Encontro de Pesquisa Educacional do Norte e Nordeste (EPENN) - Educação, Direitos Humanos e Inclusão Social, João Pessoa, 1, (1-16).

Schrum, L.; Hong, S. (2002). From the Field: Characteristics of Successful Tertiary Online Students and Strategies of Experienced Online Educators. Education and Information Technologies, 7 (1), (5-16).

Strauss, A.; Corbin, J. (1998). Basics of qualitative research: techniques and procedures for developing grounded theory. 2 ed. London: Sage Publications.

Visser, L. (2001). Applying Motivational Communication in Distance Learning Support. In: Proceedings of the 17th International Conference on Data Engineering, 2 (6).

DOI: http://dx.doi.org/10.5944/ried.17.2.12677